Rede de Vizinhos Protegidos
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A Rede de Vizinhos Protegidos - Introdução

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Mensagem  1ºTen PM Douglas Qua Ago 31, 2011 1:30 pm

A combinação dos impactos causados à sociedade face ao aumento da criminalidade, fez com que as organizações responsáveis pela segurança de um modo geral, iniciassem um novo processo de se redescobrirem bem como qual seria o negócio destas organizações.

Mudanças seriam necessárias nos dois lados, ou seja, nos próprios responsáveis pela segurança, no caso específico a Polícia Militar de Minas Gerais, 34ºBPM-9ª Cia Esp. e a comunidade local.

Foi verificado a época da criação do Projeto, julho de 2004, que os índices de criminalidade se apr esentavam em crescimento, porém, a sensação de insegurança crescia de forma alarmante e preocupante, sendo necessário diversas intervenções que resultassem em aproximar a Polícia Militar a Comunidade.

A proposta teria como objetivo inicial alcançar a confiança das pessoas baseando-se no fato da natureza humana considerar que quando é defendida coletivamente uma idéia, esta exerce maior influência do que quando é exposta solitariamente.

Por esta razão, a construção de um projeto teria obrigatoriamente que atender a vários segmentos de forma a forjar uma coalizão em torno dos objetivos comuns que seriam: o retorno da sensação de segurança, a proximidade do policial militar com a comunidade, passando este a ser uma referência para o cidadão de bem, maior integração com a Polícia Civil com ações visíveis para a sociedade e sensibilização das pessoas para que mudassem alguns comportamentos.

O primeiro passo foi detectar locais onde existiam problemas específicos, para trabalhá-los individualmente, conseguir o reconhecimento de um grupo pequeno de pessoas, para depois ir alcançando o todo.

Coincidiu que à época do início do presente projeto, julho de 2004, estava sendo maciçamente divulgado pela mídia, a instalação do projeto “Olho Vivo” que consistiria em instalação de câmeras de monitoramento na área central da cidade de Belo Horizonte e, conseqüentemente, uma grande expectativa positiva havia se instalado na população.

Baseado neste projeto, ou seja, da instalação das Câmeras, no centro da cidade, iniciou-se a idéia de que cada pessoa contatada e que integraria o objetivo do Projeto, passaria a ser uma “câmera viva” repassando informações diretas para a Polícia Militar, que por sua vez, atuaria pontualmente.

Vislumbrando ainda a perspectiva de interação com a comunidade e à medida que iriam se vivenciar novas experiências, o conceito inicial do projeto poderia ser alterado ou não.

Os principais focos a serem atingidos, eram: O grande número de roubos e arrombamentos a veículos e a residências, especialmente na região do bairro Alto Caiçara, próximo ao Shopping Del Rey, os roubos a transeuntes, e por fim, os a Postos de Combustíveis.

No caso dos arrombamentos a residências, foi verificado um temor por parte dos moradores, que amedrontados, refugiavam-se em suas casas, sendo que muitos destes já estavam anunciando seus imóveis para venda, pois diante do número de delitos ali acontecidos, já haviam perdido todas as esperanças, tendo como única alternativa, segundo os mesmos, a mudança de bairro.

Quanto aos roubos a transeuntes, percebeu-se uma vulnerabilidade grande por parte das vítimas, que despreparadas, se expunham aos possíveis agentes de crime.

Foi ainda constatado à época, um aumento substancial de roubos a Postos de Combustíveis, e conseqüentemente, seus proprietários, gerentes e frentistas, encontravam-se temerosos, sendo que muitos destes, no caso específico dos frentistas, já haviam comunicado aos seus respectivos patrões, que devido ao grande número de roubos e temendo por suas vidas, pretendiam mudar de emprego.

Desta forma, duas ações iniciais seriam desencadeadas, sendo a primeira Rede de Vizinhos Protegidos denominada e a segunda, foi a instalação de Cabines de Proteção Ativa, as duas intervenções, baseadas na interação comunitária com a Polícia Militar.

1ºTen PM Douglas

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